terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Redes Sociais...

Confesso que gosto muito das redes sociais como o Facebook, mas este vídeo demostra o quão dependente o homem pode ser desta geringonça virtual...
Pior que este vídeo é a história de uma criança que tinha uma mãe twitter-dependente, e acabou por falecer devido à triste dependência da mãe.
Resumidamente o que aconteceu numa bela casa na terra do Tio Sam foi:

Criança está na piscina; começa a afogar ; o irmão chama os bombeiros e a mãe.
Mãe está no Twitter a falar sobre os seus gostos sobre capoeiras; galinhas e ovos, e quando o filho avisa do que está a acontecer na piscina, resolve actualizar o seu estado para "O meu filhos está a afogar"
Os bombeiros chegam e tentam reanimar a criança (não sei onde estaria a mãe neste momento, mas quero acreditar que estaria junto com os bombeiros)
Como ali não estava a dar muito resultado, os bombeiros resolveram levar a criança ao hospital... e o que foi que a mãe fez?!?! "Twitter here i come" e actualizou o estado para "O meu filho está a ser reanimado"
Passado algumas horas, não posso precisar ao certo quantas foram, a criança protagonista desta história partiu do mundo dos vivos, e por mais incrível que pareça a mãe que havia perdido o filho, e certamente deveria estar a carregar uma dor tremenda por essa perda; essa mãe resolveu ir ao Twitter e actualizou o estado para "O meu filho morreu" colocando a foto do rapaz.
A única coisa que me dá vontade de dizer é que o mundo está doiderrímo!!!!! Trocou as prioridades e não sabe para onde vai!

Não vou julgar acontecimentos, mas este vídeo, como a história que relatei, fazem-me meditar no quão "redosocialodependentes" estamos, mas tão longe do animal social que deveriamos ser...
Confuso? Nem por isso!!! Há um contacto social virtual, mas o contacto fisíco que é tão essencial para o nosso crescimento, aquele calor humano que precisamos tanto; nem faísca!!!






Este vídeo vale mais pela (triste) graça... É um extra!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Se eu pudesse...



Se eu pudesse

Se eu pudesse eu queria
Dar a todo o mundo alegria
Paz, pão e muito amor
Habitação e valor
Ao ser humano
Em qualquer lugar
Se raça, cor ou religião discriminar






Se eu pudesse
Faria uma grande revolução
Para que ninguém passasse fome
Ou qualquer tipo de privação
Festejaria cada dia
Como se fosse especial
Reuniria as famílias
Tal e qual como no Natal

Um intercâmbio de afectos iria promover
Muitas prendas haveria dando a todos prazer

Isto tudo e muito mais
Eu faria se pudesse
A todos daria saúde
Para que ninguém morresse

Mas tudo isto é utopia
A realidade é bem diferente
Não faz mal porém sonhar
A fantasia, ajuda a gente


Pelo menos no Natal, não cruzes os braços ao próximo!
O maior Homem de todos os tempos morreu de braços abertos.

FELIZ NATAL A TODOS!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Chegar a crescido


"Algumas coisas só se podem fazer em crescido. Ler alguns livros, reparar noutras singularidades, só se faz em crescido. E perceber esses livros e esquecê-los em seguida, só em crescido. Sofrer como nalgumas vezes só pode acontecer em crescido, porque antes simplesmente não há coração para isso, ou melhor, há, mas ele não aguenta.

Abrir as janelas de par em par, perder um passado num rés-do-chão rente à vida (a cama do amor), só em crescido. Ser mais calmo, cozer o Outono num lume brando, falar tranquilamente connosco, ouvir músicas desabrigado e escrever a saudade num refrão em silêncio (noite alta) com a boca, os dedos, os olhos, os sentidos todos e ficar, só em crescido.

Respirar o Céu, esquecer o Sol, beber a água toda de um rio, escreer copiosamente com tinta azul-chuva dos teus olhos palavras excessivas e tentar movê-las numa dança pela sombra que fazem num papel... dar, enfim, um ramo de flores à Primavera, só em crescido.

Mesmo que doa, e para lá chegar custa(!) - não sabe a azedo -, só em crescido se fica mais próximo de viver a vida toda."



in "Crescer Vazio" de Pedro Strecht

sábado, 12 de dezembro de 2009

Som e Fúria

Não; isto não é um filme ou uma mini-série que andará ai na moda...
É a vida real!!!
Gostei muito desta reportagem da TVI feita pelo réporter Nuno Ramos de Almeida, a quem já tive o prazer de dar os parabéns pela mesma.
Esta realidade que nos é relevada ao longo de 30 minutos diz-me muito, porque fala de muitas injustiças que os afro-descendentes nascidos em Portugal sofrem; mas acima de tudo demostra que nos bairros ditos sociais não existem marginais; muitos são marginalizados pela própria sociedade que ganhou, economicamente e culturalmente, com o sangue e suor dos seus pais ; e como pagamento muitos são considerados "filhos sem pátria" devido a uma lei que teima em existir e deixar esses jovens de parte...

http://www.tvi24.iol.pt/artmedia.html?id=1108625&pagina_actual=1&tipo=2

Até à próxima!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Filosofando... (parte IV)

De uma forma ou de outra, tenho dito que nós, seres humanos, somos estupidamente estúpidos e lamentamo-nos por tudo e por nada. Para a maioria de nós, qualquer obstáculo é uma coisa terrível; mesmo que tenha o tamanho de uma formiga. Somos complicados e gostamos de complicar ainda mais...
Vou deixar aqui um vídeo, que pode impressionar os mais sensíveis; MAS que faz qualquer pessoa reflectir sobre. Temos um caso semelhante em Portugal que se tornou mais conhecido, devido a uma novela; mas este apresenta dificuldades acrescidas.
Como disse, este caso dá que pensar sobre muita coisa, mas a pergunta que eu gostaria que fosse reflectida é: E se fosse eu? Como reagiria se estivesse na mesma situação?

Acredito, sinceramente, que após a visualização deste vídeo, uma pessoa em sã consciência, não dirá "Eu não sou capaz"; "Sou um falhado"; "Eu não posso nada"


Até à próxima!!!






terça-feira, 10 de novembro de 2009

Filosofando... (parte III)

A vida é uma maratona... Ou melhor; a vida é uma corrida de carros... Sim, porque numa maratona não temos que tomar decisões. É só seguir na linha desenhada na pista. Enquanto que numa corrida de carros, daquelas feitas na cidade, somos obrigados a tomar decisões e a reagir rapidamente, caso surja algo inesperado.
Enquanto conduzimos, temos que estar extremamente atentos a tudo à nossa volta, para não colocarmos os outros e a nós mesmos em perigo.
Temos que tomar decisões e, se existir essa motivação, chegarmos ao fim da corrida...
Esta comparação vem no seguimento das minhas "filosofias" sobre quem são as pessoas que realmente são vencedoras.
As pessoas que vencem também são aquelas que finalizam a corrida, ainda que não seja em primeiro lugar; pois atingiram o seu objectivo; realizaram o seu sonho. Quantas não são as pessoas que começam algo e a meio do caminho desistem perante as dificuldades? E quantas mais não são que não saem do ponto de partida pois acham que não tem a capacidade de concretizar os seus sonhos? São aquelas que dizem "Eu não posso porque não tenho estudos!"; "Eu não sou muito inteligente!"; "Eu não nasci num berço de ouro"; "Eu não nasci cá!"; "Eu sou preta/cigana/ou de outra raça qualquer!", "Eu sou feia!"
Confesso que alguns desses pensamentos já invadiram a minha mente... Querem saber onde é que isso me levou? A LADO NENHUM!!!
Sentimentos de auto-desprezo e baixa auto-estima não acompanharam por exemplo Hitler... Pode parecer um péssimo exemplo, dada a pessoa de quem estou a falar (e perdoe-me a comunidade judaica por isso); mas se ele tivesse pena dele mesmo por ser baixo, magro e moreno, e sabe lá Deus que outras coisas que ele preferia não ser; acham que ele teria conseguido meter na cabeça de milhões de pessoas a criar uma raça pura, que era formada por pessoas que eram o oposto dele mesmo? Certamente que não!
Ele teve um (mau) ideal e lutou (mal) por isso. Mas conquistou (infelizmente)!
O homem acreditou no seu (mau) sonho e lutou por ele (mal obviamente)! De certa forma ele venceu (infelizmente) porque conseguiu os seus intuitos...

Resumindo: As pessoas vencem porque sonham, tomam decisões com base nesses sonhos e percorrem o caminho para alcançar a concretização desses sonhos; sendo vencedoras. Podem não ser mundialmente conhecidas, mas dentro de si tem a satisfação de terem alcançado o que almejavam...

sábado, 7 de novembro de 2009

Filosofando... (parte II)

Fiquei de explicar a razão do meu último post. Quis faze-lo antes, mas não tinha ainda as ideias em ordens...
No último post, falei em pessoas vencedoras, porque carregava nas minhas lembranças uma pessoa que era uma grande vencedora. Vencedora porque nunca desanimou, quando todos o faziam por ela, nunca deixou de acreditar que iria superar, mesmo quando tudo demostrava o contrário; vencedora porque morreu a lutar...
Falo de uma pessoa, que me passou uma lição de vida: É preciso acreditar e correr atrás dos sonhos; aproveitar cada oportunidade que a vida nos dá, pois não sabemos o dia de amanhã...
Não vou relatar o que aconteceu de uma forma minuciosa. Apenas digo que a doença mais silenciosa que existe - o cancro - levou uma pessoa que mesmo quando os tratamentos tiravam as forças físicas dela; ela sempre permaneceu firme e convicta que as coisas iriam mudar.
Para muitos, ela acabou esta guerra perdendo, porque afinal já não está entre nós. Mas para mim, o simples facto dela nunca ter perdido as esperanças, nunca ter baixado os braços e ter sempre enfrentado os problemas e as pessoas de frente, fez e faz dela uma pessoa vencedora...
Muitos de nós, estando com um cancro, ou até mesmo uma sida, veriamos a vida andando para trás e provavelmente andaríamos irados a culpar os céus e a terra desse destino. Outros seriam os que lamentariam esse triste fado; e outros ainda ficariam apáticos à situação; ou então fingiriam que estavam a viver um pesadelo de onde um dia iriam acordar...

Isto ainda está meio confuso na minha cabeça, mas o que eu aprendi foi uma coisa muito simples: é uma perda de tempo andarmos a lamentar dos males. O importante é lutar! Ainda que seja a última coisa que venhamos a fazer; mas não devemos nunca baixar os braços...