domingo, 4 de janeiro de 2015

Soamargamente

Mesmo estando o mar bravo não hesitei...
Precisava de estar perto.
A revolta era partilhada.
A culpa de não ter ido à luta tornou-se como uma faca aguçada que atormenta constantemente.Esse tormento angustia mais do que se estivesse dentro deste mar tentando resgatar a minha própria vida.
A tentativa absurda de perceber o porque da timidez, do receio de dar o passo; do medo de ser feliz...
Sigo em frente. Só...
O mar abraca-me, tentando de uma forma gélida confortar-me; tentando de alguma forma superar o abraço que não prendi.
Sinto um aperto. Afogo-me na angústia de não poder mais ver-te; sentir o teu toque; o teu cheiro.Avanço. "Quem ama não corre atrás. Vai ao encontro".
Recordo cada gesto, palavra, olhar. Ah o teu olhar!Relutei contra esse olhar que me despia de toda a vergonha; que me prendeu desde o primeiro instante.Olhos que nunca confessei serem o íman que me levaram a ti.
Paro. Fecho os olhos com força pois há uma lágrima teimosa que pede para se libertar.
Não posso chorar! Não quero chorar! Não vale a pena chorar sobre o leite derramado!
De repente o som bravo do mar serena. Vou ficar sozinha envolta neste tormento.Há um aroma diferente no ar...Apesar de fechar os olhos com toda a revolta que tenho contra mim mesma, perco a batalha contra a lágrima.Ela percorre o meu rosto lentamente. Quando está prestes a cair do rosto, sinto um roçar na minha face...
O mesmo roçar que pedia carinhosamente um beijo.
Prefiro não abrir os olhos, enquanto não me convencer que não és tu. Que é apenas o vento que tenta, com muito esforço; assumir o teu papel...

domingo, 12 de outubro de 2014

Coisas cá dentro...

Quantas não são as vezes em que estamos rodeados por uma multidão e sentimos sozinhos:

  • Ninguém entende
  • Ninguém ouve
  • Ninguém quer saber
  • Ninguém olha
  • Ninguém fala
  • Ninguém preocupa

O pior é que nessa lista de "Ninguéns" nós estamos incluídos... Não escrevo isto para tirar algum tipo de conclusão. É apenas um "vomitar" da dor que tenho cá dentro. Uma tentativa de atenuar a tempestade que está dentro de mim; de desativar esta bomba que está dentro de mim...

domingo, 21 de outubro de 2012

SentimentalPensando

Ora ai esta uma coisa que me faz confusão. Porque raio nós damos ouvidos ao coração quando ele não é dono da razão. O coração ilude, engana e não percebe nada de nada de como deveremos governar as nossas vidas.
Raciocínio é coisa do sr. Cérebro!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Amor...

Muitas vezes falo que o amor é semelhante ao cuidado que temos com uma planta... De facto dizia isso muitas vezes sem pensar, mas agora que penso bem nisso é uma grande verdade.
Se todos os dias, não regarmos a planta, colocarmos ao sol, falarmos um pouco com ela, enfim, se diariamente não dermos carinho e atenção, ela acaba por morrer...
O mesmo se passa com qualquer sentimento, principalmente os bons. Se não fizermos a manutenção, esse sentimento acaba por desfalecer...

domingo, 12 de agosto de 2012

Good life

Ouvi isto hoje e gostaria de compartilhar: "Todas as vezes que acordamos, podemos ter um dia para esquecer, ou um dia para recordar. Mas a marca que esse dia deixa, seja ela uma lição benéfica, seja ela um prémio, depende única e exclusivamente de nós."

Everyday you must wake up anda say "This is got to be a good life!!!"





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ah não sei...

O ser humano é incrivelmente estúpido!!! Devido a sentimentos, como o medo, a dúvida; não avança. O resultado é pura e simplesmente perda de oportunidades (ou lições de vida) e ganho de lamentações...



domingo, 5 de agosto de 2012

Cultivando...

Para mim qualquer sentimento, seja ele qual for, é como uma planta: assim que a semente é colocada no coração de outra pessoa, temos que cuidar desse sentimento da mesma forma que uma pessoa cuida de uma planta. Temos que estar atentos à sua necessidade diariamente. Ter atenção se necessita de mais água, mais luz, que lhe mexam na terra para ter mais oxigenação e dar adubo se for necessário e, acima de tudo, cuidar para que nenhum bicho comece a comer a planta ou passe alguma doença à mesma. É claro que isto é apenas válido para os bons sentimentos.
As ervas daninhas, assim que detectadas devem ser imediatamente arrancadas, pois ocupam espaço bastante precioso no nosso coração.
O mais engraçado é que as ervas daninhas (maus sentimentos) muitas das vezes são mantidos por nós próprios, por isso cabe a cada pessoa tomar cuidado para não ter esses sentimentos no seu jardim, que é o nosso coração, pois as ervas daninhas facilmente aparecem e por vezes não são logo detectadas.
Os bons sentimentos muitas vezes envolvem outra pessoa (falo do amor, da amizade, respeito, etc). E se não cuidarmos do jardim da outra pessoa, arriscamos a ver esse sentimento morrer com o passar do tempo ao ponto de não pudermos fazer mais nada para que esse sentimento venha a renascer.