segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Preconceito

Li agora mesmo esta frase que não precisa de nem mais um ponto ou uma virgula...

"A pessoa preconceituosa tende a partir do princípio de que ela própria é o modelo ideal de ser humano, condenando à exclusão social todos os que aparentemente se diferem dela."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

We Are The World

Posso não ter gostado muito do Michael Jackson (falo apenas no aspecto de ele, de alguma forma, ter negado as suas origens); mas não nego que aprendi muito com algumas músicas (para não dizer todas, porque a minha mãe era uma fã do Rei da Pop, e foi graças a ele que comecei a falar e cantar em inglês prematuramente).
"We Are The World" foi uma prova de quão generoso o ser humano pode ser quando quer. Reuniu muitas celebridades para angariar fundos, com o intuito de ajudar milhares de crianças que passavam fome em África.
Se Michael Jackson estivesse entre nós hoje, acredito que ele teria dado o seu melhor para este remake da música que ele escreveu, e acredito que ele estaria muito orgulhoso do resultado final.
O Haiti precisa que o mundo inteiro lhe estenda a mão, e são iniciativas destas que ajudam a amenizar a dor de muitos haitianos; e apesar de parecer que é quase nada para nós, para aquele povo; cada atitude é uma imensidão...


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Coisas minímas

Já estou para escrever sobre este assunto, mas não andava com muita paciência. Também queria usar as palavras certas, mas sinceramente, não tenho muito jeito para andar à procura de palavras indicadas do que me acontece... Então aqui vai...

Na semana passada, estava a chover minimamente, e eu tinha acordado muito mal-disposta, para além de atrasada para o trabalho. O resultado desta minha má disposição e do acordar sobressaltada foi simples: saí de casa mais desalinhada que o costume, e com cores não muito conjugáveis... (Parece que estou a ouvir o meu pai: "As coisas devem ser arrumadas de véspera, senão pode acontecer um desastre matinal"... Pelos vistos, eu devo gostar desse tipo de desastres! )
Mas enfim... Ao final da tarde, a caminho do tão desejado regresso a casa começa a chover, e quando digo chover é CHOVER MESMO; e por azar eu estava a sair do metro. Infelizmente, o caminho que faço ao sair do metro para a paragem dos autocarros não tem qualquer tipo de abrigo para as pessoas que, like myself, acham que o guarda-chuva é um acessório dispensável, mesmo quando chove a cântaros...
Que remédio tive eu, senão ficar à chuva à espera que o semáforo mudasse para a luz verde para que eu fizesse uma corridinha para o abrigo da paragem dos autocarros.
Quero novamente sublinhar que estava completamente desalinhada e tinha tido um dia para esquecer, logo também devia estar com uma cara de poucos amigos, que se agravou com o facto de estar a apanhar uma molha de todo o tamanho e o semáforo nunca mais mudar para verde...
O mais curioso é que mesmo assim uma rapariga com guarda-chuva chegou-se perto de mim e perguntou: "Não se quer abrigar aqui comigo?"

UAU!!! Podem dizer, não sei qual é o espanto!!!

Eu explico: eu não era a única pessoa que se encontrava ali sem guarda-chuva. Ela pôde escolher entre uma desalinhada com cara de poucos amigos e um Mr. fato da Zara (acho) com cheiro a 212 Men... Não sei qual foi a razão pela qual eu fui a feliz contemplada por não apanhar mais chuva e ficar abrigada até à paragem do autocarro, mas eu sei que diante deste cenário, muitas pessoas teriam escolhido o cheiroso do 212 Men...

São nestas pequenas e minímas coisas que conhecemos as pessoas. Acabei por não dizer muito obrigada; apenas disse obrigada (não é para perceber); mas espero um dia cruzar novamente com essa rapariga afim de agradecer convenientemente e, quiçá, retribuir-lhe o favor...

São estes pequenos gestos que me fazem acreditar que ainda existem pessoas genuínas...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Dedicatória

Esta música/vídeo foi-me dedicada... Não sei a razão; ou talvez não esteja com trabalho para entender a razão; mas aqui fica a versão ao vivo; assim como a letra da música "Eu Não Sei Quem Te Perdeu" de Pedro Abrunhosa






Quando veio,
Mostrou-me as maos vazias,
As maos como os meus dias,
Tao leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
Nao partas nunca mais
E dancou,
Rodou no chao molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do ceu,
E eu nao sei quem te perdeu.
Abracou-me
Como se abraca o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do ceu,
E eu nao sei quem te perdeu...