Não sei...

Não sei bem o que pensar, não sei bem o que dizer.
Certos gestos e atitudes me confundem.
Certas palavras e silêncios me surpreendem

Fiz aquilo que não queria,
Pensei o que não devia.
Senti com preconceito
Amei(?) sem qualquer jeito.

Queria-te por perto, mas costas virei.
Queria o teu amor, mas fugi!

Quando me apercebi, foi tarde... Para nós!
Mas cedo aprendi, que nunca é tarde para mim

Longe do mundo mas dentro do coração

Hoje sonhei contigo e quando acordei, chorei.

Chorei porque partiste e por muito que eu tente negar essa tua ausência, sei que palavras como " não sei o que seria a minha vida sem ti" terão que ter outro sentido.

Hoje sei o que é viver a minha vida sem ti. Hoje sei que a minha vida faz sentido sem ti; aliás nunca deixou de fazer!

Hoje sei viver com as boas recordações sem que elas sejam feridas em sangue de um passado que certamente não volta!

É verdade que sinto falta do teu sorriso, do teu abraço, de saberes que estás atento a todo e qualquer desabafo, mão não vou nem posso estar acorrentada a um passado.

É verdade que sinto a tua falta, mas não posso deixar que esse sentimento me congele para a vida.

Não me vou culpabilizar mais por uma partida que eu não tinha o poder de evitar.

Nunca vou esquecer-te por mais anos que viva. Ficaste gravado e cravado no meu coração!

A ti Zé, esta é a minha derradeira homenagem. Sempre estarás no meu coração.

OBRIGADA

Mudança

Existem alturas na nossa vida que sentimos que temos que mudar, mas não o fazemos; mas há outras alturas na vida que SABEMOS que temos que mudar.
Por muita volta que demos, sabemos qual a atitude certa a tomar... O que chateia é que essa atitude requer enfrentar um medo e possivelmente sentir uma dor...
Por vezes a liberdade tem esse preço...

Perder e Insistir

Ao longo deste ano tenho aprendido a lidar com a derrota. Não como algo que me deva deixar de cabeça baixa, com o brutal soco no estômago que muitas vezes a vida me deu, ou melhor, eu mesma encarreguei de me oferecer; mas como pedras que contribuem para construir o caminho (não sei se longo, se curto) que ainda tenho pela frente.
Perder não é fácil e não é algo agradável de digerir, mas pior que isso é alimentar esse sentimento de derrota, e passarmos de sobreviventes a coitados.
Ganhar e perder são dois verbos que sempre farão parte do dicionário da vida. Temos que ver e analisar todas as situações pela perspectiva correcta e fazer sempre do limão uma limonada! Mas uma coisa que deveria ser aniquilada de muitos espíritos que vagueiam por este mundo é a palavra desistir.
Errar e perder é humano. Paralisar e desistir deveria ser anti-humano...

A razão da campanha "Quanto Vale Um Sorriso"

Estamos em momentos de crise.
Muitas pessoas vivem com imensas dificuldades financeiras e não têm grandes perspectivas de um amanhã melhor.
Ao ver a reportagem da Conceição Queiróz, "Geração de Viragem" (http://www.tvi24.iol.pt/eu-vi/reporter-tvi-mocambique-conceicao-queiroz-tvi24/1200115-4646.html) na véspera da morte do primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, apercebi-me que no meio de tantas dificuldades ainda podemos considerar-nos estudantes/pessoas com muita sorte. A grande maioria teve um sonho e condições para perseguir esse mesmo sonho.
Muitos de nós não valorizamos um caderno; um lápis; uma caneta. São objectos tão banais que "num estalar de dedos" conseguimos comprar esse material, não é verdade?
Fazer o trajecto faculdade/trabalho-casa é extremamente fácil: basta apanhar o transporte, e "num piscar de olhos" estamos em casa!
Não consigo imaginar não ter tido a possibilidade de ir à escola por não ter uma caneta e um caderno. Imagino o que será fazer 20 Km a pé, todos os dias, para chegar à escola/trabalho, que é quase o mesmo que fazer o percurso da Cidade Universitária ao Tagus Park, em Oeiras.
Muitas crianças em Moçambique sonham com a possibilidade de ir para a escola; frequentar uma escola em condições, terem possibilidade para serem o futuro daquele país.

E foi por isso que nasceu esta campanha!

Quanto Vale Um Sorriso?

Este cartaz diz tudo!
Para contactos, enviar email para nucleo.alunos.fpieul@gmail.com
Vamos sontribuir para o futuro de Moçambique!!!

Porco-Espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E, assim, sobreviveram.

Moral da História

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.