Estamos em momentos de crise.
Muitas pessoas vivem com imensas dificuldades financeiras e não têm grandes perspectivas de um amanhã melhor.
Ao ver a reportagem da Conceição Queiróz, "Geração de Viragem" (http://www.tvi24.iol.pt/eu-vi/reporter-tvi-mocambique-conceicao-queiroz-tvi24/1200115-4646.html) na véspera da morte do primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, apercebi-me que no meio de tantas dificuldades ainda podemos considerar-nos estudantes/pessoas com muita sorte. A grande maioria teve um sonho e condições para perseguir esse mesmo sonho.
Muitos de nós não valorizamos um caderno; um lápis; uma caneta. São objectos tão banais que "num estalar de dedos" conseguimos comprar esse material, não é verdade?
Fazer o trajecto faculdade/trabalho-casa é extremamente fácil: basta apanhar o transporte, e "num piscar de olhos" estamos em casa!
Não consigo imaginar não ter tido a possibilidade de ir à escola por não ter uma caneta e um caderno. Imagino o que será fazer 20 Km a pé, todos os dias, para chegar à escola/trabalho, que é quase o mesmo que fazer o percurso da Cidade Universitária ao Tagus Park, em Oeiras.
Muitas crianças em Moçambique sonham com a possibilidade de ir para a escola; frequentar uma escola em condições, terem possibilidade para serem o futuro daquele país.
E foi por isso que nasceu esta campanha!
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